sábado, 1 de setembro de 2012

Lenda do Negrinho do Pastoreio


O Negrinho do Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no final do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do Brasil. 
Na versão da lenda escrita por João Simões Lopes Neto, o protagonista é um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Neguinho, montado em um cavalo baio.













Tenha um dia abençoado....
Anajá Schmitz

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A arte de ser feliz



Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.









Fonte de pesquisa:

Vamos brindar ao encontro.
Anajá Schmitz


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sala de Banhos




Banheiros no interior de casas começaram a surgir ainda no terceiro milênio antes de Cristo. Escavações arqueológicas mostraram vestígios dessas construções em cidades localizadas no oeste da atual Índia. No Ocidente, porém, a história do banheiro teve uma evolução bem diferente. Na Grécia do século 5 a.C., por exemplo, as residências não contavam com toaletes e os gregos preferiam mesmo era se aliviar ao ar livre. Isso ainda ocorria na Roma do início da era cristã, quando também era comum o uso de penicos. Mas, se não gostavam de banheiros privados, os romanos adoravam fazer suas necessidades em público, em construções comunitárias anexas a termas. A expansão do Império Romano levou esse conceito do banheiro público a outras partes do mundo antigo. Mas, quando a grande potência se enfraqueceu, a partir do século 5, esse tipo de construção caiu em desuso. Dentro das residências, os banheiros só começariam a se popularizar na Europa em 1668, quando o Comissariado de Polícia de Paris, na França, emitiu um decreto determinando que todas as casas construídas na cidade a partir dali deveriam ter esse importante cômodo.










Fonte de pesquisa:
http://tudofacilerapido1.blogspot.com.br/2011/05/relaxar.html
http://ponttolavabo.com.br/blog/falando-em-banheiro/ofuro-tradicional-tecnica-milenar-japonesa-de-banhos/
http://ponttolavabo.com.br/blog/falando-em-banheiro/ofuro-tradicional-tecnica-milenar-japonesa-de-banhos/
http://assimeugosto.com/tag/banheira/
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-um-banheiro-na-antiguidade


Tenha um ótimo dia...
Anajá Schmitz


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um lugar mágico para escutar histórias magicas...




Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.














                                     http://mydreamcanvas.blogspot.com.br/

Tenha um dia abençoado....
Anajá Schmitz

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Filosofando na Varanda




Quem vive para o que der e vier, sabe que semeando a boa semente, ainda que seja pela umidade das lágrimas, um dia verá nascerem as plantas. Pode mesmo acontecer que os outros não valorizem o quanto custou esse trabalho. Não faz mal. Você se comprometeu pelo ideal do bem. Não importa também se, nesse esforço, tropeçou e caiu, pois é aos que tombam na luta que se costuma chamar de heróis. Apenas o que se lhes pede é o testemunho da PERSEVERANÇA.















http://housetohome.media.ipcdigital.co.uk/96%7C00000ff0d%7Cc7d4_orh550w550_Vintage-country-dining-room1.jpg

Tenha um ótimo dia.
Anajá Schmitz




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Essências para perfumar a casa na Segunda


Os aromas têm grande poder sobre o cérebro humano. A memória olfativa pode trazer à tona sensações e lembranças que desencadeiam reações em poucos segundos. Isso torna importante aromatizar os ambientes para que eles tragam sensação de paz e conforto, por exemplo.
Todos os dias abra as janelas, cortinas e até as portas dos armários para que a luz, o sol e um ar novo e sem vícios percorra por sua casa.
Essa troca é fundamental para controlar a umidade e o mofo, evitar doenças respiratórias e espantar o cheiro de casa fechada!

 Essência para usar nas lâmpadas

Com as lâmpadas apagadas e frias, molhe um algodão em sua essência preferida e passe nas lâmpadas ou luminárias. Quando as luzes estiverem acessas elas vão esquentar e exalar o aroma. Se preferir, espirre nas lâmpadas seu perfume predileto














http://www.housetohome.co.uk/living-room/picture/yellow-living-room-3
http://solucoeslucymizael.blogspot.com.br/2012/05/dicas-para-perfumar-casa.html
http://maleite.blogspot.com.br/2009/10/casa-perfumda-dicas-e-faca-voce-mesmo.html



Tenha um ótimo dia.
Anajá Schmitz



domingo, 26 de agosto de 2012

Poemas de Shakespeare

        Sy sommarfint / Allas nr 28Ny mysig webbutik!    Country Homes & Interiors / nov. 2010


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.


               Kul klätterstöd / Allas nr 13  Hemma hos familjen Wanstadius / Livet på landet nr 2  Plommonparty! Livet på landet nr 2  

Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.



Vår på verandan / Allas nr 16 


Há quem diga que todas as noites são de sonhos. 
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
 
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
(Sonho de uma Noite de Verão)



  
                                               http://donablogg.blogspot.com.br/


Tenham um ótimo dia ...
 Anajá Schmitz