quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SACI PERERÊ ...



A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.

Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.

Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.

Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.


http://casadecorada45.blogspot.com.br/2012/06/post-0439.html


Tenha um ótimo dia...
Anajá Schmitz



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Apreciando a gastronomia....

Em nossas andanças pelo Uruguai e Argentina, umas das coisas mais gostosa que já comemos foi o alfajor. Esse doce alegrou nossas viagens. Na ultima viagem fomos de carro e nosso café da tarde era alfajor com energético, dizem que o energético tira o sono, mas para mim não adiantou, ele funcionou como um sonífero. 

Alfajor (em castelhano pronuncia alfarror) é um doce tradicional da Espanha, Argentina, Chile, Peru, Uruguai e outros países ibero-americano, O nome vem do árabe al hasu e significa recheado.
Doce composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas devem ser levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce de leite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.
 Com o passar dos anos, entretanto, a receita tradicional foi perdendo espaço para sabores de alfajor novos e exóticos. Muito popular na Argentina, o doce é considerado um ícone da cultura do País, onde são consumidos seis milhões de alfajores todos os dias de mais de uma centena de marcas. A mais famosa delas, Havanna, data de 1948 e possui mais de cento e oitenta lojas no país.

Alfajor



MASSA
  •  100g de farinha de trigo
  •  100g de açúcar
  •  2 ovos
  •  100g de manteiga
  •  200g de amido de milho
  •  1 colher (sobremesa) de fermento em pó
RECHEIO
  •  1 lata de doce de leite
  •  400g de chocolate meio amargo ou ao leite (para banhar os Alfajores)



  •  Em um recipiente, coloque o açúcar, a manteiga e os ovos levemente batidos
  •  Misture com uma colher
  •  A seguir, adicione a farinha, o amido de milho e o fermento (peneirados)
  •  Mexa com as mãos até se agregarem e trabalhe a massa sobre uma superfície lisa
  •  Abra porções da massa com auxilio do rolo
  •  Modele os Alfajores com um cortador redondo
  •  Coloque em uma assadeira untada e polvilhada
  •  Leve ao forno pré-aquecido 200°C por 15 a 20 minutos
  •  Retire do forno e empregue o recheio de doce de leite
  •  Após recheá-lo banhe no chocolate meio amargo derretido em banho-maria
  •  Decore a gosto
http://vovopalmirinha.com.br/bolos/alfajor-2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfajor





Dicas de Como Decorar Mesas




   
http://coisasladosul.blogspot.com.br/2012/01/mesas-decoradas_15.html
http://como-decorar.blogspot.com.br/


Tenha um dia iluminado....
Anajá Schmitz


terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Lenda de São Sepé ok


Sepé era um índio valente e bom, que lutou contra os estrangeiros para defender a terra das missões. Ele era predestinado por Deus e São Miguel: tinha nascido com um lunar na testa. Nas noites escuras ou em pleno combate, o lunar de Sepé brilhava, guiando seus soldados missioneiros. Quando ele morreu, vencido pelas armas e o número de portugueses e espanhóis, Deus Nosso Senhor retirou de sua testa o lunar, que colocou no céu do pampa para ser o guia de todos os gaúchos - é o Cruzeiro do Sul.


http://www.houseofturquoise.com/

http://thevisualvamp.blogspot.com.br/2012/08/francois-halard.html




Tenha um dia encantado....
Anajá Schmitz


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Lenda do Papa figo


O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas.
Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.

Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.

Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.

Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho. 









Tenha um dia abençoado....
Anajá Schmitz

domingo, 16 de setembro de 2012

Lenda da Vitória Regia



Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.